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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

ॐ CALENDÁRIO SAGRADO DO XAMANISMO


“Um dos principais legados culturais dos xamãs ancestrais foi seu
Calendário Sagrado, que nos remete a pensar em nosso atual modo de viver,
sob a égide do “tempo artifical”, dessacralizador e desumanizador. ”
(KRONN)

Os xamãs ancestrais dividiam o ano em basicamente quatro partes, equivalentes aos Solstícios e Equinócios, adicionando festivais, festas religiosas e consagrações aos Deuses, em datas definidas astrologicamente, segundo condições lunares e solares.

Não apenas os eventos naturais eram celebrados, como também eventos mitológicos, qualidades e acontecimentos de importância interior eram também acrescentados ao Calendário Sagrado dos xamãs ancestrais, aumentando o simbolismo do ano. A quantidade de atributos inseridos em cada data do calendário é praticamente infinita: datas importantes, ventos, plantas, cores, pedras, totens e animais, são apenas algumas das possibilidades.

Originalmente, vigoravam da Índia cerca de trinta calendários, em função da região e religião. Mesmo com a Reforma Nacional do Calendário Indiano, unindo todos os calendários em apenas um, formalizado no ano de 1957 da era atual, o Calendário Sagrado do Xamanismo Ancestral ainda é um dos únicos que mantêm-se intactos até hoje, sem alterações impactantes.

O novo calendário adotado pelo Governo Indiano, fez com que os anos fossem contados seguindo os mesmos critérios do Calendário Muçulmano e o Calendário Gregoriano, salvo que a contagem dos anos, meses e dias ainda sustentam a mesma base do Calendário Sagrado.

Ficou estabelecido pelo Governo Indiano que o dia 1º. de Chaitra de 1879 da era Saka seria a de 22 de março de 1957 dC, data que passou a marcar o Ano Novo Indiano, coincidindo exatamente, com o Festival do Equinócio de Outuno, que marcava o início do Ano Novo para os xamãs ancestrais.

O Calendário Indiano possui doze meses. O primeiro mês, Chaitra, tem trinta ou trinta e um dias. Depois dele seguem-se cinco meses consecutivos com trinta e um dias e, depois, seis meses de trinta dias. Os anos bissextos ocorrem nos mesmos anos em que ocorrem no Calendário Gregoriano e, por isso, os dois calendários mantêm-se sincronizados.

Como já mencionado, o Calendário Sagrado é a base do Calendário Indiano, que da mesma maneira, o ano está dividido em quatro estações, as quais são subdivididas. Cada uma dessas divisões, que não correspondem exatamente aos nossos meses modernos, do Calendário Gregoriano, indica tanto as alterações no ano agrícola como nos ciclos do Sol e da Lua. Os nomes originais e seus significados, duração dos meses e início, conforme encontrado no Calendário Sagrado, são os seguintes:


Esses meses refletem claramente a passagem do ano, algo que, como xamãs, precisamos conhecer profundamente, portanto, devemos estudar a tabela acima e tentar memorizá-la. Importante observar, que o dia 21 de março, marca a entrada do Equinócio de Outono e no dia seguinte, 22 de março, o Ano Novo dos xamãs ancestrais.

Não podemos esquecer, que o Calendário Sagrado do Xamanismo Ancestral é válido para o Hemisfério Sul, podendo ser aplicado também no Hemisfério Norte, desde que as datas sejam recalculadas adequadamente.

Fonte: Portal Xamanismo Ancestral - Integrando o Oriente com o Ocidente


Abraço de Luz Violeta!

Um comentário:

  1. Agradecimentos, a Todos os Benditos! Sempre! Deuses(as), Divindades, Deidades, Devas (que me ajudaram e/ou me ajudam)! Sempre! Ave (Viva, Salve, Namaste)! Sempre! Por tudo de: bom (bem, ótimo, excelente), a mim! Sempre! Amém!...

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